A nossa cultura politica é que nem o design da caixa de maisena: é ruim, é feia e já tá um tempão aqui entre nós que a gente já nem liga mais. Politica é a época em que o pobre vira bonito: é procurado, é ouvido, tem suas crianças beijadas. Nas propagandas de campanha aparecem sorrisos desdentados, gente feia e maltratada pela vida sendo acariciada, mimada, ouvida pelo(a) candidato(a).
O Russomano, aqui em São Paulo, faz uma cara sofrida de quem está entendendo. entendendo e compartilhando a experiencia. Entendeu? A nossa incansável Mãe-dos-pobres, na Deitada-a-beira-do-mar, conforme vemos a cobertura que os blogs "pelusos" estão fazendo, com seu chapeuzinho na cabeça, vai até os necessitados e faz cara que entendeu. E assim outros e outros até outubro vão ter que ficar fazendo cara de quem entendeu pra poder ter seu votinho.
Gostaria de ser uma mosquinha e ver, na verdade, os políticos falando, para o público que mais importa, ou seja, seus financiadores de campanha, o que realmente querem fazer. Algo como o Mit Romney, o candidato Republicano nos Estados Unidos, escancarando numa palestra para "seletos contribuintes de campanha" que, na real, ele quer é ver sangue no Oriente Médio e quer que os menos favorecidos se lixem.
Só Justo Veríssimo mesmo, aquele personagem do Chico Anísio que tinha o bordão: "o povo que se exploda!".
Enquanto isso, muitos candidatos, alguns meus amigos, estão ralando em suas candidaturas a vereador. Desejo-lhes boa sorte. Se estiverem perdidos, meninos, eu consegui um manual de sobrevivência de campanha que talvez lhes seja útil (ver aqui).
Ok Deveria ser "manual da vivência do candidato."
ResponderExcluirVi que muitos candidatos vivem com sujeiras em frente a sua casa, na sua rua. E vice assim, e depois diz que vai cuidar da cidade??? Candidato a Prefeito e a Vereador.
Não ajuda a comunidade na limpeza e ainda pavoneia-se dizendo que o prefeito atual não faz. Quem é limpo é limpo, não depende de prefeitura. Estes candidatos devem olhar sua vivência, pois outros estão olhando