A foto épica: os meninos de Antonina entregam a petição ao ditador Getulio Vargas, em 19 de fevereiro de 1941 |
No ano
passado, na versão UOL de meu blog (aqui), publiquei um post sobre a data de
hoje, que é nada mais nada menos que o dia em que os escoteiros que foram ao Rio
de Janeiro entregaram a tal petição dos antoninenses ao então ditador Getulio Vargas.
Esta é uma historia tida e havida, contada por todos em nossa terra. Viagem épica,
como diz o Luiz Henrique “Amigos do Jequiti” Fonseca na sua série, ainda inconclusa “a Odisséia da
Patrulha Touro”. Estamos esperando os novos capítulos, Luiz...
Durante quase
todo o século XX os escoteiros foram um orgulho para a cidade, uma base
importante de formação de cidadania e um local onde a infância e a juventude
tiveram vez e voz. Durante certa época, nos tempos em que não havia o ginásio,
teve até escola na caserna, tão grande era a preocupação dos conselheiros da época,
que não eram só o meu avô, que qieria e apostava na educação de nossos jovens
como forma de inclusão social. Não é demais repetir, só a educação promove de
forma igualitária e relativamente rápida a inclusão social. Os escoteiros de
antonina, com sua ênfase na educação, foram fundamentais para muitos pais de família
em Antonina ou espalhados aí pelo mundo.
Mas quero
tratar de um outro assunto que a mim pessoalmente incomoda. Por diversos
motivos, o grupo Escoteiro Valle Porto, depois Manoel Picanço, deixou de
existir. Hoje, vemos no que foi a caserna um barracão feito num acordo com a
Escola de Samba Filhos da Capela sendo ocupado com carros alegóricos e outros
quetais. Teve muita contestação a esse acordo, meu pai quando morreu andava
meio desgostoso com isso, mas não importa. O que importa é que podemos fazer os
escoteiros de Antonina, gloria do Paraná e orgulho do Brasil renascerem. A Capela, que nasceu do grupo, tem espaço garantido em seu seio.
Por motivos
de distância, eu não posso estar integralmente presente, mas gostaria de juntar
pessoas que quisessem tocar novamente o grupo. Vez por outra posso ir a
antonina pra ver isso. Poderia ser reconstruída uma diretoria ou coisa
parecida, que pudesse dar conta das atividades. Tenho contatos na União dos Escoteiros
do Brasil (UEB), gente que está disposta a ir a Antonina pra ver o grupo
renascer. Que tal?
Sou filha de um dos escoteiros de Antonina, minha vontade é ver a volta do escotismo outra vez funcionando em Antonina. Meu pai era o canário, como gostava de ser chamado, devido andar só cantando na viagem a pé, que fizeram ao RIO DE jANEIRO. Ele contava histórias incríveis dessa façanha que vivenciaram, ele e mais quatro escoteiros de Antonina. Isso faz parte da história local, que está esquecida! abraço
ResponderExcluirOi Sandra!
ResponderExcluiracho que não está esquecida, todo mundo se lembra, até os menininhos de hoje sabem. O problema é que precisa ser materializado o grupo e tudo o mais volta, que nem brasa dormida....o problema é achar mais gente pra tocar isso... você topa?
Sou sobrinha do escoteiro Milton Horibe, moro em Londrina com minha mãe, Arailde, que na época tbém foi escoteira.Temos orgulho de toda esta história e procuro manter viva na memória dos descendentes. Pelo menos uma vez por ano vamos a Antonina, pois meu tio lá está sepultado
ResponderExcluirSenhora Marly, estou tentando um contato com vcs sobre o Milton Horibe, meu nome é Mauricio Appel, sou escoteiro e produtor cultural, meu cel 41 99999 2990, ou appelfilmes@uol.com.br. Agradeço a sua atenção
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