domingo, 19 de fevereiro de 2012

A VOLTA DOS ESCOTEIROS


A foto épica: os meninos de Antonina entregam a petição ao  ditador Getulio Vargas, em 19 de fevereiro de 1941

No ano passado, na versão UOL de meu blog (aqui), publiquei um post sobre a data de hoje, que é nada mais nada menos que o dia em que os escoteiros que foram ao Rio de Janeiro entregaram a tal petição dos antoninenses ao então ditador Getulio Vargas. Esta é uma historia tida e havida, contada por todos em nossa terra. Viagem épica, como diz o Luiz Henrique “Amigos do Jequiti” Fonseca  na sua série, ainda inconclusa “a Odisséia da Patrulha Touro”. Estamos esperando os novos capítulos, Luiz...
Durante quase todo o século XX os escoteiros foram um orgulho para a cidade, uma base importante de formação de cidadania e um local onde a infância e a juventude tiveram vez e voz. Durante certa época, nos tempos em que não havia o ginásio, teve até escola na caserna, tão grande era a preocupação dos conselheiros da época, que não eram só o meu avô, que qieria e apostava na educação de nossos jovens como forma de inclusão social. Não é demais repetir, só a educação promove de forma igualitária e relativamente rápida a inclusão social. Os escoteiros de antonina, com sua ênfase na educação, foram fundamentais para muitos pais de família em Antonina ou espalhados aí pelo mundo.
Mas quero tratar de um outro assunto que a mim pessoalmente incomoda. Por diversos motivos, o grupo Escoteiro Valle Porto, depois Manoel Picanço, deixou de existir. Hoje, vemos no que foi a caserna um barracão feito num acordo com a Escola de Samba Filhos da Capela sendo ocupado com carros alegóricos e outros quetais. Teve muita contestação a esse acordo, meu pai quando morreu andava meio desgostoso com isso, mas não importa. O que importa é que podemos fazer os escoteiros de Antonina, gloria do Paraná e orgulho do Brasil renascerem. A Capela, que nasceu do grupo, tem espaço garantido em seu seio.
Por motivos de distância, eu não posso estar integralmente presente, mas gostaria de juntar pessoas que quisessem tocar novamente o grupo. Vez por outra posso ir a antonina pra ver isso. Poderia ser reconstruída uma diretoria ou coisa parecida, que pudesse dar conta das atividades. Tenho contatos na União dos Escoteiros do Brasil (UEB), gente que está disposta a ir a Antonina pra ver o grupo renascer. Que tal?

4 comentários:

  1. Sou filha de um dos escoteiros de Antonina, minha vontade é ver a volta do escotismo outra vez funcionando em Antonina. Meu pai era o canário, como gostava de ser chamado, devido andar só cantando na viagem a pé, que fizeram ao RIO DE jANEIRO. Ele contava histórias incríveis dessa façanha que vivenciaram, ele e mais quatro escoteiros de Antonina. Isso faz parte da história local, que está esquecida! abraço

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  2. Oi Sandra!
    acho que não está esquecida, todo mundo se lembra, até os menininhos de hoje sabem. O problema é que precisa ser materializado o grupo e tudo o mais volta, que nem brasa dormida....o problema é achar mais gente pra tocar isso... você topa?

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  3. Marly Ideriha Modenuti12 de setembro de 2012 às 06:56

    Sou sobrinha do escoteiro Milton Horibe, moro em Londrina com minha mãe, Arailde, que na época tbém foi escoteira.Temos orgulho de toda esta história e procuro manter viva na memória dos descendentes. Pelo menos uma vez por ano vamos a Antonina, pois meu tio lá está sepultado

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    1. Senhora Marly, estou tentando um contato com vcs sobre o Milton Horibe, meu nome é Mauricio Appel, sou escoteiro e produtor cultural, meu cel 41 99999 2990, ou appelfilmes@uol.com.br. Agradeço a sua atenção

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