terça-feira, 30 de outubro de 2012

A CADEIA DE ANTONINA É A IMAGEM DAS AUTORIDADES DAQUELE LUGAR


(encerram-se aqui as aventuras de Ave-Lallement pela Deitada-a-beira-do-mar em setembro de 1858; ele reclama do seu "hotel" numa barbearia e narra seu encontro com um alemão preso na cadeia de Antonina. Faz comentários nada elogiosos sobre a Cadeia e sobre a Justiça e as autoridades do lugar. Finalmente, ele fica feliz pois o tempo melhora e ele pode ir embora da cidade. Ao que parece sem nenhuma saudade...)
Realmente horrível a minha estada em Antonina. Na casa do barbeiro, tudo vulgar, tudo reles e em parte alguma se podia evitar essa vulgaridade. O homem pode ter sido marinheiro num navio negreiro. Esteve evidentemente na costa da África. Na sua miserável casa ocorriam as maiores misérias: palavras injuriosas sobre os hospedes que não pagavam ou de hospedes aos quais se reclamava dinheiro excessivo. Ali entravam e dali saíam figuras esquisitas, ainda que entre elas assomassem algumas sofrivelmente decentes. Se quisesse por no papel o que lá observei, poderia sair um vivo esboço para um romance.
Cheguei como um mensageiro de um mundo melhor, embora ninguém me conhecesse em Antonina, salvo um médico que estava na cadeia.
Era o pobre diabo de um meclemburguês[1] e, a falar a verdade, não era médico, mas um tecelão, chamado Muller. Dou o nome sem hesitar, porque afinal toda a gente se chama Muller!
Negociara com a célebre droga de Leroy, prejudicando, talvez, na vila de Antonina, os interesses de alguém que fizesse o mesmo negócio. Quando o levaram perante o presidente da Câmara Municipal e não quiseram reconhecer seu documento de identidade de Meclemburgo, o tecelão, que com ninguém podia entender-se, rasgou o documento na presença dos “Senhores” reunidos. Isso lhe foi levado muito a mal.  Foi denunciado criminalmente e devia ir a Júri, a reunir-se seis meses depois. Não há no lugar uma só pessoa que conheça ao mesmo tempo o alemão e o português. Considerei então meu dever comunicar o caso ao cônsul geral do Meclemburgo no Rio de Janeiro e ver se era possível ajudar o homem metido no horrendo calabouço.
A masmorra onde está o homem é realmente uma coisa atroz. Como se pode suportar tal coisa? A cadeia, a penitenciaria de Antonina, é um monumento tão vil que não há expressão para denomina-lo. Tenho bastante paciência com as fraquezas, deficiências e injustiças que encontrei durante minha viagem. Mas há condições que é preciso levar ao pelourinho da opinião publica. A cadeia de Antonina é uma dessas condições, uma imagem da humanidade e justiça das autoridades daquela cidade.
Enfim, a 14 de setembro, cerca de meio dia, apareceu ao longe, ao leste da baia, o vapor “Paraense”. Nunca sai de um lugar de tão bom grado, tão alegremente quanto de Antonina. Como despedida, fui ainda muito explorado pelo barbeiro, mas de boa vontade paguei ao sujeito, pelos três dias em sua ordinária tasca, os 18 mil réis reclamados (14 táleres prussianos) e fui para bordo do vapor.




[1] Segundo a sempre confiável Wikipedia (em inglês) Mecklenburg (baixo alemão: Mękelnborg) é uma região histórica no norte da Alemanha  compreendendo a parte ocidental do estado (província) de  Mecklenburg-Vorpommern. As maiores cidades da região são Rostock, Schwerin, e Neubrandenburg. Naquela época, era uma das mais pobres e atrasadas regiões da Alemanha. 

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

OU VAI OU RACHA!

Dante e Virgílio indo comprar ingresso pra Atlético e São  Caetano, pelo Brasileirão do B; o  Azulão está morrendo na praia, mas não vai entregar fácil a rapadura. 


O Inferno, que meu perdoe seu inominado proprietário, é um lugar muito gozado. Percorre-lo não é fácil, já sabemos todos os que acompanhamos o Mais Querido em sua saga pelos territórios do capeta. Rimos muito, embora a maior parte do tempo a gente ria pra não chorar, é claro. Caminhos estranhos, entradas falsas, precipícios, fossos profundos, pântanos cheios de animais peçonhentos. Mas ainda pode piorar.
Marcar um jogo para as 14 horas, horário de verão, como foi marcado para Atlético e Guaratinguetá, no ultimo sábado, é de lascar. Devido aos mefistofélicos arranjos entre a CBF e as emissoras de TV, o jogo foi colocado no horário da sesta do capeta, o qual, tinhoso como é, não teria que correr os 90 minutos abaixo de sol como os dois times. Escuto, neste barulho infernal, a voz esganiçada da Poliana comentando o assunto: “ainda bem que não foi em Paranaguá, tia Polly!! O calor ia ser bem maior, né?”. É.
Mas, enfim, tudo acabou dando certo para o Drusbsky e seus comandados. Elias, nosso grande profeta, mais uma vez iluminado, foi quem abriu o placar, escorando lindamente um cruzamento de Marcelo. Depois de muito sol e suor e lágrimas, já no finalzinho, eis que Paulo Baier, oportunista desde a travessia do Mar vermelho (e preto), aproveitou uma bola na trave num chute de Felipe e guardou a sua lá dentro. Minutos mais, mulato Marcão, mostrando moral, municiado no meio-campo, matou o marcador e, na meia-lua, meteu com maestria. Matou o match. Maravilha, meninos.
Segundo Dante, no nono ciclo do inferno, o lugar mais quente das redondezas, é onde mora o Capo-de-tuti-capi, o Coisa-ruim, o Bode-preto, o Capiroto. Os leões de chácara de "Nhô Lúcio" são três  gigantes: Nembrod, Efialto e Anteu. Que zaga eles dariam...mas Dante explica que eles são, na verdade, a comissão de recepção ali nas profundas. Eles te recebem em geral bem, primeiro com umas bolachas. Na cara. Depois de um tépido banho de varas e um mergulho numa piscina de formigas Içá, o freguês é convidado para um cititour pra conhecer os quatro rios do Inferno: Aquerão, Stige, Flegetonte e Cocito.  É preciso atravessá-los todos para sair dali. Fico pensando em como deve ser difícil passar pelo Cocito...
Agora, estamos penetrando nos locais mais profundos do inferno deste Brasileirão do B. Sábado que vem é um duelo de vida e morte contra o São Caetano, nosso conhecido e nem sempre fácil Azulão. No Anacleto Campanella. Esse ano eles nos ganharam, lá no gigante do Itiberê, alguém se lembra? Naquele tempo a nossa  squadra rossonera era ainda uma pálida brisa. Será que agora vai?
Quem ganhar – o caminho é sempre longo neste estranho mundo - pelo menos estará nas cercanias dos degraus mais profundos do inferno. É lá, neste lugar sulfuroso e aterrador, nos fundos da casa do capeta, que está a saída, segundo nosso consultor Dante Alighieri. Nós ainda temos depois disso o América-RN, no Ecoestádio. Eles, o São Caetano, tem o Tigre pela frente, lá na gélida e carvônica Criciúma.
Jogo a jogo...

sábado, 27 de outubro de 2012

MEDALHA DARIO NATAN


Geólogos recebem a Medalha Coronel Dario Natan
"Em 08/10/2012, a Defesa Civil do Paraná concedeu a Medalha Coronel Dario Natan Bezerra para nove pessoas em reconhecimento aos serviços prestados à população do Litoral, atingida pelas fortes chuvas de março de 2011.
Além da primeira dama do Estado, Fernanda Richa, e autoridades civis e militares, receberam a Medalha, das mãos do Governador Beto Richa, o Diretor-geral do Instituto das Águas do Paraná, geólogo Everton Luiz da Costa Souza e o geólogo da MINEROPAR, Rogério da Silva Felipe.
A AGEPAR congratula-se com os referidos profissionais pelo destaque e reconhecimento alcançados, que certamente contribui para, cada vez mais, valorizar e fortalecer a profissão de geólogo no âmbito da Sociedade Paranaense. Aos associados Everton e Rogério, os nossos parabéns.
Geólogo ANTONIO MANUEL DE ALMEIDA REBELO
Presidente da AGEPAR (2011/2013)"

NE - como geólogo e como antoninense...que orgulho!! uma medalha (ver aqui) com o nome de nosso querido Dario Natan Bezerra, precocemente falecido; e por outro lado,   a medalha recebido por meu amigo Rogério Felipe, da MINEROPAR. Rogério,  juntamente com o geólogo Diclecio Falcade, foi o responsável técnico pela evacuação do bairro do Laranjeira em 11 DE MARÇO DE 2011, evitando  que a tragédia fosse ainda maior. Atenção vereadores: Rogério e Diclecio já são cidadãos eméritos da Deitada-a-beira-do-mar, só falta a Câmara Municipal reconhecer isso. 

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

terça-feira, 23 de outubro de 2012

DEPLORO CADA MOMENTO EM ANTONINA



(continuam as aventuras de Ave-Lallement pela Deitada-a-beira-do-mar em setembro de 1858; aqui ele conta o sufoco que passou enquanto esperava um navio para Santos  retido pelo mau tempo na baía. nesse tempo, lamentou profundamente sua hospedaria, na casa de um barbeiro capelista!)

Quando entrei no lugar, não sabia, na verdade, para onde dirigir-me. Mostraram-me a casa de um sapateiro, o único alemão domiciliado em Antonina; porque o outro alemão, morador ali, estava na cadeia por ter praticado ilegalmente a medicina.
Agradar-me-ia ter seguido de canoa, naquela mesma tarde, para Paranaguá, mas mo impediu um forte sueste; e, como não há hotel no lugar, o sapateiro mandou-me a casa de um barbeiro, com uma alusão de que o homem havia de parecer-me uma espécie de Fígaro.
O barbeiro indicou-me uma cama num quarto atrás do salão da barbearia, onde havia mais outra. Muito me desagradou o local, mas sobretudo o pensamento de que já as 2 horas da manhã seria despertado para velejar, com o terral, para Paranaguá.
Entrementes entraram na casa vários jovens, inclusive alguns de Paranaguá, que consideravam a casa como um café. Um deles, jovem bem educado, estivera, a serviço da marinha portuguesa, na Índia e na África e participara da celebre catástrofe no navio de linha “Vasco da Gama”[1] à entrada da baia do Rio de Janeiro em 5 de maio de 1849. Bem como outros senhores, ele me conhecia de nome; palestramos sobre astronomia até pelas 11 da noite.
Quase não cabiam os hospedes na pequena casa do barbeiro. Que saudade pensava eu em nossos ranchos frios e úmidos na Serra Geral!
O pensamento de que breve seria despertado para fazer uma viagem noturna num barco aberto pela baia de Paranaguá fez-me lembrar de que antes tivesse ficado como sapateiro alemão e me alojado em sua pequena oficina. O sofrido Ulisses morou em casa de uma pastora de porcos, o rei Davi alojou-se numa caverna, razões bastantes para que eu desejasse a casa do bom sapateiro.
Para não estar dormindo no momento em que me viessem despertar, não adormeci. E durante a noite mudou o tempo; a baia começou a marulhar e quando me levantei de manhã me disseram o que há muito eu já sabia, isto é, que com tal tempo não se podia navegar as cinco léguas na baia até Paranaguá. E como no dia 13 o vapor deveria regressar a Paranaguá e Antonina, para seguir, via Cananeia e Iguape, para Santos e Rio de Janeiro, resolvi acomodar-me com o lado mais amável das pessoas e circunstâncias que me cercavam e aguardar o vapor em Antonina para continuar a minha viagem, tanto mais quando ele costuma voltar daqui para Paranaguá e ali ficar algumas horas.
Muito incômoda me foi, algumas vezes, a falta de hotéis, sobretudo quando me punha em contato com pessoas insuportáveis. Em cidadezinhas solitárias e remotas, em distritos longínquos, onde não chegam viajantes, pode-se não esperar não esperar estalagens, mas em cidades do litoral, em pontos terminais de importantes estradas comerciais, o europeu instintivamente as procura e não compreende como o espirito de especulação seja tão pequeno que não empreenda um negocio que decididamente tem de render dinheiro. No meu dia de descanso em antonina, um domingo, éramos sete hospedes ao almoço. A comida lamentável, a louça e o serviço de mesa muito maus, bem como toda a casa, uma casa térrea com uma porta, uma janela para a rua, o salão de barbearia ao lado e que mal teria espaço para a pequena família.
Mas o Fígaro da casa não sentia o menor constrangimento. Segundo uma declaração, uma alusão que fez, ele conhece no lugar muitos locais para gente jovem, inteiramente a maneira do antigo Oriente.
E todavia a tonstrina[2] do homem também me recordou a Grécia e Roma. Ele ficaria bem em muitas comédias de Plauto e Terêncio. Varias conversas, que escutei, lembravam-me um Antifo e as amabilidades de Fânio, o célebre Fanny de Terêncio. Houve conversas, à mesa, que já se encontravam no banquete dos sofistas de ateneu, apenas com mais graça grega. Um cinzento tempo chuvoso me obrigou a ficar, fastidiosamente, quase o dia inteiro, numa casa onde não dispunha de um quarto para mim e estava exposto ininterruptamente a tudo o que me aborrecia.
Deve ser esta a razão por que em Antonina me senti mais desagradavelmente do que em toda parte e deploro cada momento que tive de passar ali a mais do que era necessário.
Com verdadeira ansiedade aguardava a chegada do vapor “Paraense” para com ele e nele poder sair dali.




[1] 05/05/1849 - salvamento da Nau Vasco da Gama. No dia 05 de maio de 1849 o Vapor D. Afonso, sob o comando do Capitão-de-Mar-e-Guerra Joaquim Marques de Lisboa, foi ao encontro do barco lusitano Vasco da Gama, que encontrava-se em iminente perigo de naufrágio nas imediações da barra do Rio de Janeiro, submetido a um violento temporal. Depois de 18 horas de luta com os elementos da natureza, conseguiu trazê-la para dentro da Baía de Guanabara.
[2] tonstrina - barbearia

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

UM LEÃO POR DIA



Depois de matar o Leão Baiano, Dante observa  um leopardo no caminho do Furacão 
Bem que se diz que, hoje em dia, é preciso matar um leão por dia. No sábado, o Furacão fez a sua parte: em pleno estádio Manoel barradas, o popular Barradão, se impôs e venceu o Leão baiano, o perigoso Vitória da Bahia.
Pra ficar mais evidente ainda o caráter épico do confronto, tivemos a infelicidade de estar em inferioridade numérica, na maior parte do segundo tempo, por força da expulsão de Pedro Botelho aos onze do segundo tempo. Ainda uma simples brisa, e ainda longe do Furacão de outros tempos, o time fez um primeiro tempo cauteloso, apostando sobretudo nos contra-ataques.  Porem Elias, um dos grandes nomes do jogo, e que já tinha acertado a trave do goleiro Deola, num mortal contra-ataque, fez o primeiro do rubro-negro paranaense.
O rubro-negro baiano foi ao ataque. Mas, aos 17 do segundo tempo, uma armação entre Marcelo e Elias, a bola foi cruzada na área para Marcão. O nosso centroavante Marcão, fazendo jus a seu nome, marcou o segundo e calou o Barrradão. Aí foi só administrar o resultado.
Um leão por dia. Dante está feliz com sua Fiorentina, que está em sexto no campeonato italiano. Virgílio, por outro lado, está feliz com a sua Roma, que subiu de produção nas ultimas rodadas do campeonato italiano. No entanto, ficou meio chateado que não está conseguindo  secar a Lazio, que está em terceiro e, se o campeonato da terra do Cálcio terminasse hoje, estaria classificada para a copa dos campeões da Europa.
Amanhã, no entanto, cesse tudo que a musa antiga canta. Vamos evitar que o Guarani cante sua Ópera no Eco- estádio. Nada de brincadeira. No primeiro turno, no jogo que eu assisti aqui no Brinco De Ouro, entregamos fácil pro Bugre o jogo que estava ganho até os 20 de segundo tempo. E contando ainda com aquele triste espetáculo da briga da Fanáticos com a Zona Sul. Coisa de chorar de vergonha. Aquele jogo, bem me lembro, provocou o começo do fim de Jorginho no comando rubro-negro.
Agora, no entanto, os caminhos para sair do inferno estão mais embolados. Criciúma, Goiás, Vitória e nosso glorioso rubro-negro estão nos sprints finais, seguidos de perto pelo Azulão (xô!) e, lá no inicio da serra de Garuva, perto do rio São João, vê-se o Joinville também na corrida. Nada está decidido.
Nada de fé, nada de esperança. Temos um quase- time, um quase-técnico (nosso Drubsquem?) e, não menos importante, um centroavante que é um marcão, se a bola chega pra ele. Nas terras do Bode-preto, isso não é o bastante, mas pode ser suficiente.
(nossas congratulações ao Sampaio Corrêa, do Maranhão, vencedor da série D; que o inferno da série C lhe pareça uma suave brisa de fim de tarde na feira-mar!)

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

PASSO A PASSO, JOGO A JOGO

Dante & Virgílio chegando à terra de Todos os Santos pra ver Vitória e Atlético; será que estou vendo, no canto inferior esquerdo, o Azulão morrendo na praia?  

Neste infernal caminho das pedras, aquele ditado que cada passo é um passo é de uma verdade daquelas bem verdadeiras. Rimbaud, o autor de “Uma Estadia No Inferno’, um clássico pra quem disputa as segundonas da bola e da vida, nos diz que, nesta travessia pelas terras do Sem-nome, todo nosso tesouro é confiado às feiticeiras, à miséria e ao asco. Quem poderá contestar?
Amanhã o confronto de nosso redivivo escrete será contra o também rubro-negro Vitória da Bahia. Vice-líder, com um invejável retrospecto em casa, o Vitória será uma parada dura para o Drubscky (quem?) e seus comandados. Porem agora, já findando o ano, já podemos dizer que temos um time de segunda.
E a primeira? Calma, amigo leitor: lembre-se, cada passo é um passo. Houve o heróico passo do jogo contra o América Mineiro. Estávamos vindo de empates e da dolorida derrota pro Bragantino em fins de setembro. Foi um jogo épico, com nove gols, e o desempate aos quarenta e nove do segundo tempo, com um gol salvador de Paulo Baier, desde as capitanias hereditárias deixando o seu lá no filó. O América, o Coelho, alias, era um dos lideres do primeiro turno, e nos impingiu uma dolorida derrota de três a dois lá no Independência. Na época eu disse aqui que seria o ponto da virada. Foi? Sei lá, aqui nesta infernal senda não há esperança e cada passo é um passo.
Por ultimo, o Furacão abateu o Avaí no Eco-estádio, por três a um. Agora, estamos só um ponto atrás do quarto dos infernos, o nosso já conhecido Azulão. Que é um time tinhoso e forte, mas que não tem chegada, como já provou sobejamente no passado, inclusive no nosso passado. Hoje, os sãocaetânicos enfrentam o Barueri na Arena Barueri, uma tarefa aparentemente fácil. Mas, secando bem secadinho...
Meus caros Dante Alighieri e Virgílio, especialistas especialmente convidados para analisar as probabilidades do Mais Querido deixar logo o latifúndio (produtivo?) do Capeta e passar para os assentamentos de lona provisórios dos sem-estádio e chegar, no fim da jornada, à Arena Prometida, são taxativos: o caminho para sair do inferno é longo e árduo. E, como eles mesmos já adiantaram, não é fácil ( e não está sendo). Não temos esperança, mas temos algo que pode ser um time.  O jogo lá na Boa Terra vai ser duro.  Mas assim mesmo vamos nós, devagar com nosso andor. O caminho é ruim e lamacento e o santo é feito do mesmo material. Não dá pra arriscar.
Passo a passo, jogo a jogo.

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

PARA NÃO DIZER QUE NÃO FALEI DE FLORES

Ainda fazemos da flor nosso mais forte refrão?
Estive uns dias afastado até do computador, em viagem familiar. Fui a Londrina, no aniversário de uma tia querida. Muito carinho, muita conversa boa, muitas saudades matadas a golpes de cafezinho de dia e cervejinha de noite. Ontem, peguei meu possante e varei o norte do Paraná e boa parte de São Paulo e aqui estou eu de volta, aos afazeres cotidianos. E, é claro, à blogosfera capelista!

ANOTADO!!


Prezado amigo picanço
Proponho que todas as mensagens em que sejam sugestões, principalmente, mas denńcias e insatisfaçõs também, sejam centralizados no blog do Joaodomero.

joaodomero.blogspot.com.br/

e também aqui, para as discussões, pois quando for para o João saber, estaria lá o resultado das discussões, por exemplo.

O mesmo deveria ser feito pra os demais blogs.
O que pensam ?
Seria um controle e um falar registrado direto com o Prefeito,Ele se obriga a prestar contas e divulgar suas intenções, publicar resumo das atividades na semana, e responder sobre o esgoto que fede nas ruas etc. As ações para desentupir os dutos pluviais, and so on
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quarta-feira, 10 de outubro de 2012

ANTONINA & ROMA

Robert Christian Ave Lallement (1812-1884)

(...)
Neste pequeno e bonito trato de terra, limitado, assim, pelas serras por três lados, mas lavado ao oeste pelo mar, introduziu este mesmo mar uma mui graciosa e multiforme baia, cuja comunicação com o alto é parcialmente impedida por ilhas, tendo, porem, bastante profundidade para dar livre acesso a navios comerciais.
A fundura da barra mais utilizada para passagem é de 30 pés. A baia propriamente dita oferece excelentes condições portuárias. Na sua margem esquerda, a cidade de Paranaguá, rival, em tamanho e importância, de Curitiba, a capital; na parte ocidental da baia encontramos a vila de antonina, onde entrei precisamente às quatro horas da tarde, de 11 de setembro.
Para quem vem do interior, a vila fica muito escondida; só se avista quando está bem perto.
Nada mais me aborrece do que ver obras, sobretudo vultosas, começadas e inacabadas, fato muito frequente no Brasil l e que procede da santa Engracia de Portugal.
Ao entrar em antonina chega-se a um bonito campo verde, no qual se eleva considerável numero de obras iniciadas: uma igreja, muros de casas, pilares, etc. em torno das paredes destinadas á ruína desde a nascença pastam reses em profunda paz. Evidentemente a planície coberta de fragmentos deve ser o Campo Vaccino de Antonina, o velho Fórum Romanum, e tem com ele acentuada semelhança, apenas com a mesma diferença existente entre Antonina e Roma. Até agora é essa diferença ainda muito notável. Mas quando um dia estiver pronta a Via Appia para Curitiba, poderá Antonina tornar-se – uma cidade de sete colinas.
Por ora há, no centro da cidade, uma bonita colina, de suave ascensão; no seu pico, uma igreja de nossa senhora e o panorama que de lá se descortina é maravilhoso: avista-se a magnifica baia de antonina, na qual a natureza prodigalizou liberalmente seus encantos. Bonita a ampla praça verde do lado esquerdo da igreja.
Belas, em parte, as casas de Antonina que estão terminadas, algumas, aliás, muito vistosas e magnificas, especialmente na Rua Direita. Muitas porem, inacabadas e me causam o aborrecimento a que acima me referi. As possibilidades de um futuro porto – e quando estiver pronta a estrada de Curitiba terá de pensar-se neste porto – são animadoras. O vapor procedente do Rio de Janeiro, em sua visita a baia de Paranaguá, vem também a Antonina.
Causa, pois, a vila de Antonina uma muito boa impressão, de que gozei mais do que convinha. 

(Robert Ave Lallement, medico alemão, morou no Brasil por muitos anos e fez diversas viagens, onde observou os costumes da terra e fez anotações sobre o progresso das colonias alemãs no sul do Brasil. Este trecho mostra sua curta passagem pela Deitada-a-beira-do-mar em setembro de 1858)

HEIN? É ISSO MESMO?

Meu caro Cequinel pôs a boca no trombone (aqui): se foi verdade essa destrambelhação, é algo muito grave. Politica é uma coisa séria, mas também é uma brincadeira. Ninguém, a não ser os muito bestinhas, vai perder a amizade por conta de brigas de politica. Ou vai? É só um jogo pelo poder, meus caros, não precisa ser tão a sério! A sério, na vida, basta o amor pela amada, pelos filhos & pais, e a certeza de que deste mundo nada se leva. Ninguém está aqui pra dar caneladas "reais" ou tornar "difícil" a vida de ninguém. Isso é coisa do tempo de seu Edgard Withers, se é que esse nome diz alguma coisa pro povo de hoje em dia. 
Mesmo porque meu caro amigo Zé Paulo, de quem não tenho procuração para defender, tem luz própria e é uma das pessoas mais inteligentes e educadas que conheço. De fina cepa, diriam outros. Se não caiu nas cruéis provocações que sofreu durante a campanha, não vai cair agora nesse joguinho de intimidação barata. Assim agem as pessoas adultas emocionalmente. 

terça-feira, 9 de outubro de 2012

A CIDADE



Dizes: "vou para outra terra, vou para outro mar.
Encontrarei uma cidade melhor do que esta.
Todo meu esforço é uma condenação escrita,
E meu coração, como o de um morto, está enterrado.
Até quando minha alma vai permanecer neste marasmo?
Para onde olho, qualquer lugar que meu olhar alcança,
Só vejo minha vida em negras ruínas
Onde passei tantos anos, e os destruí e desperdicei”.

Não encontrarás novas terras, nem outros mares.
A cidade irá contigo. Andarás sem rumo
Pelas mesmas ruas. Vais envelhecer no mesmo bairro,
Teu cabelo vai embranquecer nas mesmas casas.
Sempre chegarás a esta cidade. Não esperes ir a outro lugar,
Não há barco para ti.
Como dissipaste tua vida aqui
Neste pequeno lugar, arruinaste-a na Terra inteira.


Contantinos Kaváfis (1863-1933)

(extraído de “Os Órfãos do Eldorado”, de Milton Hatoum)

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

URUBLUES LEVANTA VÔO!

Modestamente, registro que meu blog, modesto, mas honesto, atingiu hoje sua maior audiência  foram 163 visitas nas ultimas 24 horas; no mês, foram 2073. Mesmo sendo um naniquinho na  blogosfera da Deitada-a-beira-do-mar, é uma honra tamanha audiência para um blog pequeno e pouco conhecido. Sempre procurando levar imprecisões, algaravias, garatujas e heresias para quem tiver paciência de atura-las...MUITO OBRIGADO!!

ADEUS, MUNIRA?


Quando a internet cravou que a apuração das eleições na Deitada-a-beira-do-mar tinha chegado aos 100%, fiquei olhando os dados na tela do computador, ainda sem entender os números. Algo havia mudado. Sem contar a votação de João d´Homero e de Zé Paulo, achei muito interessante a votação de Jeff Fonseca. Esses três são nomes relativamente jovens, pouco “rodados” na politica, e que podem ter ainda um grande futuro pela frente.
E quanto à Munira Peluso? A grande dama da politica antoninense, a musa do populismo tardio, como a ela me referi numa postagem que ficou famosa (aqui), havia recebido 2767 votos dos bagrinhos, ou 22,17% do total. O que isso significa? Será que existe alguma possibilidade eleitoral futura para Munira Peluso ou este é o seu canto do cisne?
Registre-se, por exemplo, que esta é a mais baixa votação proporcional que Munira teve desde sua estréia na política antoninense (ver diagrama abaixo). Hoje, objetivamente, sua retórica recebe aprovação de cerca de um quinto dos eleitores capelistas. Seu filho e herdeiro politico, o advogado Napoleão Peluso Junior, obteve uma digna votação para vereador, tendo ficado em 18º lugar, com 215 votos, o que não foi suficiente para sua eleição.
As votações proporcionais de Munira Peluso com os percentuais de votos válidos recebidos  nas eleições em que participou em Antonina

Dos vereadores de sua chapa, embora sejam campeões de voto, todos tem luz própria na política capelista. Não há muita possibilidade de uma bancada “pelusa” na Câmara Municipal. Alguns têm seu próprio caminho a percorrer, como o vereador Luiz Carlos Polaco, que praticamente repetiu a votação da eleição passada, com cerca de 600 votos. (E o vereador Roberto Fernandes, o Cara-de-relógio, é o novo campeão de votos da Deitada-a-beira-do-mar: alcançou a marca histórica de 687 votos e quebrou a recorde de meu pai, Dodô Picanço, que recebera 640 votos nas eleições de 1972).
Quanto a Munira, percebe-se nestas eleições que ela começou num patamar bastante alto de intenções de voto. Em meados de agosto, sua candidatura iniciou um forte declínio nestas intenções de voto até a votação "real" em 7 de outubro. Acredito que boa parte da votação de Munira se deva à lembrança boa que as pessoas em geral tinham do período que ela governou. Associada à inauguração do Terminal da Ponta do Félix, que acabou por gerar muitos empregos na terrinha, Munira surfou numa conjuntura boa para a cidade mas que pouco teve a ver com sua ação direta.
Por outro lado, o apoio do governador Beto Richa à Munira Peluso não se revelou eficaz. Beto Richa, aliás, foi o grande perdedor destas eleições. Inclusive perdeu na capital, onde seu antigo vice sequer foi para o segundo turno! Uma derrota bastante séria para as pretensões do filho do saudoso José Richa, esse sim um político de respeito. Com a derrota de Luciano Ducci encerra-se na Prefeitura de Curitiba o longo ciclo de governos de centro-direita que governava a capital “leite quente” desde a eleição de Jaime Lerner em 1989. Um fato definitivamente histórico.
Embora as gestões de Munira na prefeitura não tenham sido um completo desastre, também não foram nenhuma obra prima da gestão publica. Com  o forte peso do nepotismo no secretariado, suas ações mais lembradas pela população não foram seus planos de governo, mas sim sua distribuição de cestas básicas. A gestão da Educação foi mais pelos prédios que pela melhoria real do ensino. E as festas públicas, como o carnaval, foram relegadas a uma gestão pobre e sem brilho. O carnaval burocrático dos tempos de Munira Peluso são quase um exemplo de como não fazer.   
Assim, conforme uma postagem que fiz anteriormente, verifica-se que Munira perdeu perdendo (aqui). Não precisou que seus problemas com a aprovação de suas contas e com a lei da ficha limpa influenciassem. Melhor assim.
Não sei se é o fim de seu grupo politico. Mas sua candidatura-sonrisal - que se desfez na chuva da campanha - é um indicio que seu apoio hoje se encontra concentrado num pequeno grupo de eleitores, um quinto do total. Os demais, que a principio votariam em Munira e em seu grupo, perceberam que existiam outras alternativas. A fila da política anda.
Só lamento pelos meus colegas de blogosfera que seguiram a candidatura “pelusa”, principalmente meu querido amigo Neutinho. Estas eleições municipais provaram, Brasil afora, que os eleitores queriam pessoas novas com práticas novas. O pragmatismo eleitoral não foi suficiente para garantir-lhes uma vaga na Câmara Municipal. Uma pena para Antonina e para Neutinho, que tem bagagem e coragem e bem que merecia estar lá. 

domingo, 7 de outubro de 2012

BREVES CONSIDERAÇÕES SOBRE OS RESULTADOS DAS URNAS CAPELISTAS


O povo decidiu. Sua fala, como em toda República que se presta, é soberana. A vitória de João D´Homero foi maiúscula e sem discussão. 5133 votos, ou 42% do total. Representa a vitória de um grupo que iniciou a campanha sozinho, mas que tomou corpo e conquistou os corações e mentes da maioria dos capelistas.
Meu candidato, meu querido amigo Zé Paulo, por outro lado, teve uma campanha difícil, enfrentando muitos problemas. No entanto, os 3351 votos que obteve são motivo de muito orgulho, de uma campanha de alguém que ainda tem muita quilometragem politica pela frente. Sua campanha foi propositiva e tinha, em minha opinião, a melhor proposta e o maior apoio politico. Tanto que, de sua chapa, elegeram-se quatro vereadores.
Por outro lado, provavelmente estas eleições podem significar o fim politico do grupo politico de Munira Peluso. Que começou forte e arrogante, inclusive com muita intimidação aqui na blogosfera, mas que foi derretendo, derretendo e afinal teve 2767 votos,  ou 22 % do total. O tempo dirá.
Por outro lado, cabe destacar a campanha low-profile de Jeff Fonseca , que mesmo tendo ficado na quarta posição tinha uma chapa bastante forte e elegeu 2 vereadores com votação expressiva. É uma forte posição e pode ter bastante influência nestes próximos quatro anos.
João D´Homero, eleito prefeito de Antonina com uma chapa pura, a qual teve somente uma vereadora eleita. Aliás, esse vai ser um problema bastante sério, e o novo prefeito vai ter que se haver com uma câmara com nomes de oposição bastante fortes.
De qualquer forma, boa sorte ao próximo prefeito. Tomara que consiga resolver os problemas que sua campanha mostrou e que tentamos mostrar por aqui. Que consiga governar bem e para todos. E que daqui a quatro anos a conversa se dê num nível bem mais alto que a deste ano. Com mais trabalho, saúde e educação para o feliz e soberano povo da Deitada-a-beira-do-mar. Os bagrinhos merecem. 

sábado, 6 de outubro de 2012

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

DIA 8 VAI DAR M.E.R.D.A.

COPIO INTEGRALMENTE DO ORNITORRINCO. FAÇO ISSO, COMO DIZ NOSSO BEATO ROSNENTO, POR CONCORDAR, DE PLANO, COM SUA BOQUIRROTA ARGUMENTAÇÃO. 

Caneladas eleitorais: Amigos do Jekiti X Ornitorrinco


 Sem comentários:
Meu incondicional amigo Luiz Henrique, do indispensável Amigos do Jekiti, depois de devidamente provocado (aqui e aqui), respondeu-me assim:
O ovo do Beato Rosnento
O amigo Paulo Cequinel, vulgo beato rosnento, se apropria de uma reles opinião minha para colocar-me no palanque de João Domero e Canduca. Naturalmente sua estratégia não cola e muito menos vai induzir os leitores ao erro, porque todos sabem que a coligação que ele apoia já mostrou o ovo da serpente, aqui mesmo neste blog.
Um homem de luta como Cequinel não deixaria por menos, pois a estratégia da sua coligação é clara e cristalina: "bater" em que está na frente e "elogiar" quem está atrás para ver se seu candidato ganha uns pontinhos. 

Como faz parte do jogo, vou aceitar as regras até os dados pararem de rolar no dia 07, quando o povo decidirá se o monstro será abortado ou amamentado com o colostro da mãe generosa.
Mas o amigo cai na própria arapuca ao conjugar a frase no modo indicativo, quando deveria, se acreditasse na vitória do seu candidato, colocá-lo no condicional, para passar a ideia de provável e não de certeza.
Mas isso tudo só a psicanálise freudiana decifra, pois o que interessa é saber que o bom e velho ornitorrinco sentiu o golpe, sem trocadilhos.
Que dia 08 chegue logo, para que voltemos a discutir as estratégias revolucionárias do nosso amado e querido M.E.R.D.A.
grande abraço

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O contra-ovo d'Ornitorrinco 
Como é de sobejo conhecimento nesta cidade, este modesto Ornitorrinco é dado à faina que fez a fama das boas galinhas poedeiras, de modo que ofereço ao prezado e incondicional amigo as seguintes considerações:
Não o coloquei, você é que subiu no palanque do candidato da pureza absoluta, no exercício dos seus direitos, aliás.
Não conheço a estratégia ou as variações táticas da coligação do Zé Paulo: não estou na campanha, não participo de reuniões e não sei com quantos beques e volantes jogam, ou se preferem centroavante fixo ou atacantes que caiam pelos lados, meu prezado amigo. O que escrevo em meu blog é de minha exclusiva lavra e, de quando em vez, meio sem querer, acerto umazinha no gol.
Tenho certeza que Zé Paulo será eleito no próximo dia 7 de outubro, e isso NÃO É mera manifestação de desejo ou de vã esperança.
Não aprecio nenhuma das mais de 458 escolas/correntes da psicanálise, aliás quero distância desta tropa de especuladores porque, aos 60, não tenho mais tempo e paciência para que me inventem um trauma qualquer.
Com efeito, precisamos mesmo discutir a estratégia e os próximos movimentos táticos do glorioso M.E.R.D.A.(*), de modo que você e Lia estão convocados para umas beras geladas ou um vinhote de boa cepa e procedência.
Com ou sem caneleiras?

Grande abraço.  
(*) Movimento Escatológico Revolucionário de Antonina

QUEM ESTÁ COM A BOLA É O SANTOS...

a Beira-mar em São Vicente de manhãzinha...todo mundo na pista de fora indo trabalhar em Santos...
Não, não virei casaca...continuo atleticano, se é que isso adianta alguma coisa nessa vida. Na real , desde segunda feira estou em Santos(SP) participando do 46o Congresso Brasileiro de Geologia. Meus alunos estarão apresentando trabalhos sobre os morros da Deitada a-beira-do-mar e do Floresta, e eu estarei, amanhã, com uma apresentação sobre as minas de ouro de Paranaguá (leia-se a região de Morretes e Antonina) no século XVII. E, sempre que possível, acompanhando a blogosfera capelista e os momentos finais da campanha politica, com Zé Paulo e Wanda na cabeça!!

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

OUTUBRO NA TERRA DE OTÁVIO SECUNDINO!!



08/10/1888   Inaugurada em Antonina a agência da Caixa Econômica Federal     do Paraná (Segunda na província)           

11/10/1906    Falecia, em Paranaguá, o Dr. José Justino de Mello

19/10/1887    Nascia Octávio Secundino
30/10/1949    Falecia João da Cruz Leite

(colaboração de Celso Meira)