Quando
o Sr. Demerval Cordeiro tinha banca no mercado para venda de frutas e verduras, certa
ocasião apareceu um caboclo da Lagoinha por nome de Hilário, oferecendo ao
Demerval umas 40 dúzias de bananas. Mas para fazer negócio necessitava de uns
CR$30,00 adiantados, e foi atendido.
Passado
mais de 15 dias o Hilário não trouxe a banana, mas veio dar uma satisfação ao
Demerval, que necessitava de mais 15.000 cruzeiros para comprar um animal para
a puxada da banana, pois o percurso era longo e demorado. O Demerval atendeu.
Mais
uns 15 dias e nada de banana. Mas o Hilário apareceu, necessitava de mais
10.000 cruzeiros para um carro, desejava comprá-lo, pois com o animal era muito
pouco o serviço quase não rendia, e no carro puxava 2 dúzias de cachos cada vez.
Ao ser atendido solicitou 5.000 para o arreamento, o dono do carro fazia
somente o negócio do carro com o arreio. Foi atendido nos 15.000.
Passou
mais alguns dias e nada. Voltou a falar com o senhor Demerval, pois a estrada
estava péssima, não dava para o carro passar, encalhava, era carga e descarga,
muito sacrifício! Necessitava mais 10.000 cruzeiros para os reparos da estrada.
Foi atendido.
Decorreu
um mez e nada do Hilário com a banana.
Mas
o Hilário apareceu e foi o Sr. Demerval que foi procura-lo. Ele o encontrou e
falou: “como é a banana? dei dinheiro
para comprar o animal, o carro com o arreio, dinheiro para fazer a estrada,
dinheiro adiantado para o corte, e até agora nada de banana!”.
O
Hilário, calmo, ouviu tudo e depois disse: “Seu
Demerval, tudo que o sr disse é verdade, e agora eu precisava de uns 100.000
cruzeiros para plantar o bananal”.
Esta crônica do seu Maneco eu já conhecia, mas li com o mesmo prazer. Abraço, Jeff!
ResponderExcluirpois é ... ate nos dias de hj vc ainda encontra esses 2 tipos de pessoas... Horácio ctba
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