Há
muitos anos no prédio de propriedade da família Gomes, na parte alta, morava
uma senhora por nome Messias.
Certa
vez aportou em nossa terra um ganha-vida-fácil, com um aparelho daquela época
conhecido por kosmoramus e alugou a
parte baixa o fora da casa de Nhá Messia. Foi uma coiza nunca vista, todos
queriam olhar no tal kosmoramus, e o
proprietário fazia de seu caça-vintém o meio de vida.
Um
caboclo vindo à cidade e sabedor do fato, também quiz olhar e levar a boa nova
para o sitio. Seria uma grande novidade. Nhô Bastião foi olhar também.
E
assim o fez. Ficou muito satisfeito, e voltou logo para o sítio para contar o
sucesso, o que tinha visto.
O
quando chegou em casa logo a primeira coisa foi contar a mulher: “Ah muié, você nem sabe o que eu vi, só você
indo também pra vê”. E a mulher do Bastião diz: “Conta home!”. Ele de tanta alegria dizia: “Mas eu até de bonito nem sei contá o que é aquilo! Só sei que, em baixo
de Nhá Messia tem uma coisa que se espia!”.
E
a notícia correu por toda a parte nos sítios.
Essas minicrônicas do seu Maneco são adoráveis, merecem a eternização da palavra impressa.
ResponderExcluirvocê me cobra isso faz tempo, Edson!! É uma divida que tenho para com a cidade; Falta organizar a parte das efemérides que ele colecionou. Mas o essencial dos contos está saindo aqui, de pitadinha...
ExcluirGenial!!!!
ResponderExcluirnão é?
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