(a Paleontologia Imaginária é um ramo da Paleontologia que trata de animais incertos; é um ramo do conhecimento que faz fronteiras com a paleontologia, a geografia, a física molecular, a psicologia e com Morretes (PR). Como membro da Sociedade Brasileira de Paleontologia Imaginária (SBPI) e colaborador da South American Review of Imaginary Paleontology, periódico classe A1 da CAPES, venho através deste blog fazer a divulgação científica da Palentologia Imaginária para o publico interessado em ciências)
O bossanovus sp
foi uma dos gêneros fósseis mais representativos do cretáceo brasileiro.
Tiveram uma rápida especiação e distribuição em escala planetária, tendo
desaparecido ao final do período. Foram encontrados grandes exemplares fósseis
de Bossanovus em toda a zona sul do
Rio de Janeiro, que era o principal reduto da espécie. O Bossanovus foi produto das camadas médias do cretáceo carioca, tendo sido o genial resultado do cruzamento do sambistus sp dos morros cariocas com algumas espécies mais
instrumentalizadas da zona sul, durante o triássico (Lyra, 1961).
Um dos maiores exemplares encontrados é o do antonius brasileirus, também conhecido
pelo nome indígena de “jobim-açu”. Foram
encontrados diversos exemplares que atestam a grandeza da espécie, como o “puella
ipanemorum”, fóssil-tipo do plio-pleistoceno carioca (Bôscoli, 1962). Outros
exemplares importantes foram o “Redentorii sp”, encontrado no sopé do morro
homônimo, assim como outros dispersos em avalanches e soterrados pelas águas de
março (Cesar Camargo Mariano, comunicação pessoal, 1972).
Outro espécime importante foi o joaogilbertus. Apesar de ser
monocórdico e desafinado, o joaogilbertus também tinha um coração. Era um espécime
sensível, e se retirava do ambiente à menor dissonância, o que acabou levando à
sua extinção. Intratável e inaudível, mesmo assim o joaogilbertus teve grande difusão
entre os outros bossanovus.
O vinicius demoralis
foi outra espécie característica do gênero bossanovus. Tinha uma boa associação
com o antonius brasileirus, com a reprodução de inúmeras peças importantes do
gênero bossanovus. Mais tarde, também se associou com o badenpowell afrossambus
e, já próximo da extinção, com o toquinhus sp. O vinicius demoralis era uma espécime apaixonada, e antes com tal
zelo e sempre e tanto, que teve muitos acasalamentos assinalados no registro
paleontológico. Alimentava-se do canis engarrafadus, espécime produzida na
Escócia e envelhecida 12 anos em barris de carvalho, o que pode ter provocado,
segundo alguns autores, a extinção do vinicius sp já durante o plioceno.
Já no jurássico foram descritos alguns exemplares do gênero
bossanovus no sitio fóssil do Beco das Garrafas (ver Johnny Alf et alii, 1959, “Grandes Sítios Paleontológicos
Imaginários Fosseis Do Brasil”, volume III). Nesta área apresentavam-se
diversos fosseis em pequenos espaços noturnos. Entretanto, tinham o hábito de
sair em manhãs de luz e à tardinha, para observar barquinhos e patinhos. Em
geral, o bossanovus tinha repulsa por se alimentar de ramos de tinhorão
(tinhoramus sp), que provocavam nojo e urticária, principalmente no antonius
brasileirus.
A difusão do gênero bossanovus foi muito rápida, tendo
alcançado algumas regiões da America do norte, onde foram encontrados no sitio
paleontológico imaginário de Carneggie Hall e também na Europa, como na região
de Montreux (Getz & Sinatra, Imaginary paleontology review, 1980).
O gênero bossanovus foi muito importante na
difusão de outros espécimes mais recentes do gênero mpbistus. Porem, depois de
certo tempo, não houve mais renovação, e o bossanovus foi somente se
repetindo. Com a extinção dos espécimes
maiores, subsistiram somente alguns exemplares menores, um banquinho e um
violão. A repetição exaustiva dos espécimes consagrados não surtiu efeito de
produzir alguma modificação no paleoambiente que levasse a novos gêneros
modernos. Por fim, exausto e sem criatividade, o último bossanovus se extinguiu
completamente ao final do cretáceo. Chega de saudade.
Muito bom, texto delicioso e engenhoso. Abraço!
ResponderExcluirValeu, Edson!! obrigado pelo carinho!!
ExcluirMaravilhoso!
ResponderExcluirCopiado e blogado. Ao mandar a conta lembre-se que:
ResponderExcluir1. Sou aposentado sem eira, nem beira.
2. O Estatuto do Idoso me protege.